domingo, 20 de outubro de 2013

Carpe Diem



Poema inspirado no quadro e no texto do amigo Zé Renato



Morre-se a cada segundo.

Morre-se a cada segunda
Se qualquer segundo parece segunda.

Morre-se seguindo
O segundo que já passou
Ou que talvez nunca ocorrerá.

Cada segundo é sempre um:
Não há segundo segundo.

Morre-se e acaba o seu mundo
E nenhum segundo mais acontecerá.



(Cabedelo/PB, 26 de agosto de 2013)

Nenhum comentário:

Postar um comentário