Poema inspirado no quadro
e no texto do amigo Zé Renato
Morre-se a cada segundo.
Morre-se a cada segunda
Se qualquer segundo parece
segunda.
Morre-se seguindo
O segundo que já passou
Ou que talvez nunca
ocorrerá.
Cada segundo é sempre um:
Não há segundo segundo.
Morre-se e acaba o seu
mundo
E nenhum segundo mais
acontecerá.
(Cabedelo/PB, 26 de agosto
de 2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário