o mar invadiu minha casa
derrubou os meus muros
tocou os meus segredos
levou embora os meus medos
o mar lavou os meus cabelos
confiscou minha fé
destruiu minha insegurança
o mar me fez perder tudo
o mar me fez começar do nada
construir tijolo por tijolo
(apenas o esboço de um poema escrito no avião de Recife para Petrolina no dia 21 de fevereiro de 2014)
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Nas Nuvens
o avião
dança
por entre as nuvens
(e dança...
e dança...
e como dança!)
seria mesmo lindo
transformar a turbulência
em poesia
dança
por entre as nuvens
(e dança...
e dança...
e como dança!)
seria mesmo lindo
transformar a turbulência
em poesia
Carnaval
Por tudo o que é sagrado:
eu não abro mão
do meu lado profano
(Petrolina, 21 de fevereiro de 2014)
eu não abro mão
do meu lado profano
(Petrolina, 21 de fevereiro de 2014)
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